9/12/2006

 

Psicotécnico / Psico-Técnico / Psico Técnico

Semana passada fui fazer esse exame. Estava tranquilo, pois nunca tinha escutado nenhuma historia de problemas. Mas pra mim foi só um dos piores dias da minha vida.

Saí do trabalho no almoço e nem falei que ia fazer o exame. Achei que era rapidinho, mas ao chegar la a mulher já me avisa que eu só sairia la pras 15, 16 horas. "Puta que pariu" eu pensei. Mas beleza. Liguei pra empresa e avisei que ia chegar um pouco mais tarde (na hora de ir pra casa talvez) por causa do psicotécnico. Beleza. Xaroparam mas liguei o foda-se.
Bom. Fiquei la esperando até me chamarem pra tirarem minhas digitais (ontem recebi a noticia que vou ter de voltar pra tirar digital de novo. É mole?) em uma maquininha que deve caber metade do meu dedão. Tiradas as digitais, eles me mandam preencher um formulário em uma salinha no fundo do consultório, onde já estavam 3 pessoas que já estavam preenchendo. Depois cada um foi chamado para uma entrevista individual com a psicóloga. Eu não vou descrever essa parte por ter sido deveras vergonhosa.

Enfim não vou enrolar muito descrevendo tudo que aconteceu. Depois das entrevistas foram aplicados varios testes dentre eles, um foi muito foda pra mim. Tinha que ficar fazendo varios tracinhos verticais. Quase metade de uma folha com tracinhos parecidos com os abaixo

Mas o fato é que os meus não ficaram nem um pouco parecidos com esses. Depois de uns 10 minutos fazendo traços desses e de mão doendo, saiu umas paradas tortas e feias. Beleza, entreguei e fiz os testes restantes.

Já passava e muito das 16h e eu estava na salinha esperando o resultado e quando a psicologa me chama diz que eu não passei naquela porra de teste. Fiquei surpreso. Foi mal feito, adimito, mas nao esperava que ela levaria aquilo tão em conta. "Sorte" que ela deixou eu fazer aquele bendito teste no mesmo dia.

Dez minutos depois, com pulso doendo e com dor de cabeça, eu termino outra folha com tracinhos duas vezes mais mal feita que a anterior e ela me da os parabéns por ter conseguido passar por mais esse desafio. \o/

9/11/2006

 

Video e explicações

Eu ainda nem comecei a escrever a parte 3 da historia por motivos de simples falta de inspiração e de saco mesmo. Espero terminar até quarta feira. Enquanto isso fiquem com essa musica que não me sai da cabeça. Desgraça!

9/07/2006

 

Sete de Setembro

Aê! Dia de comemorar a independencia e de escutar porras de discursos de colegas patriotas e engajados.

9/05/2006

 
Cão esperto.

Esse ai bate bem da cabeça.

 
Esse cara era bacana :/

Ele brincava muito com a morte. Mais cedo ou mais tarde ela viria mesmo.

Pra quem não sabe, ele morreu com uma ferroada de raia no peito, abrindo um buraco em seu coração.

9/03/2006

 

Bizarre Love Triangle Pt. 2/3

Já passava de duas horas da manhã agora naquele bar escuro no centro da cidade. Ainda tinha muita gente e todos na minha mesa estavam no auge da bebedeira. Eu não conhecia quase ninguém. Somente o Túlio e mais dois colegas que estudaram comigo no meu ultimo ano no colégio. Eu já tinha decidido encher a cara como nunca antes por varios motivos. Minha vida não estava lá muito boa, trabalho lotado de filho da puta doido pra foder os outros por qualquer buraco. Sabia que não ia durar muito mais tempo ali dentro. Faculdade já estava na minha terceira tentativa, e também ja estava claro que não ia ter futuro. Só esperando levando o semestre com a barriga e me preparando pro sapo que ia ter que ouvir do meu pai que tava bancando no final. E mulheres. Sempre foram a grande tristeza na minha vida. A contínua falta delas para ser mais exato. Eu até que estava me virando bem com minha mão e com profissionais, mas puta merda. Só chegar esse meu grande amigo fodido, que por mais na merda que eu estivesse, eu sempre tinha um consolo sabendo ele estaria pior. Grande filho da puta eu era. Estava recebendo o troco e sabia disso. Mas como eu preferia simplesmente nao ter sabido disso tudo e continuar vivendo minha miserável vida em aparente felicidade. Agora eu só queria me afogar naqueles copos. Esquecer de todos fracassos de minha curta vida.

Olhei para o relógio acho que vi 02:40. Já não fazia mais ideia do quanto havia bebido. E bom, minha vida agora parecia mais amena. Meus problemas não tinham tanta importancia assim, afinal. Dei uma risada sozinho ao pensar isso. Um riso sincero e solitário. Interrompido por ela...
- PRHHSSHAHAHAHA ta rindo de que Beto? Acho que você já bebeu demais heim?! - Disse Rafaela e parou pra secar a mesa do spray de alcool que acabara de sair de sua boca.- Hihihi foi mal mas é que sua cara tava muito engraçada, e o Túlio disse que você não era de beber. Bebeu mais que todo mundo com certeza.
- Eu nem bebi muito. To sóbrio ainda - Eu falei e dei um sorriso bobo - Eu só bebo pra dar aquela tonteirinha sabe?!
- Sei sei... - Deu um sorriso e ficou me olhando como se tentasse descobrir algo.
Mas também era um olhar debochado e pesado. Um olhar que me dizia que sabia algo que eu pensava que só eu sabia. Bom, eu não sei explicar. E aquilo foi ficando desconfortavel a cada segundo que passava, e num segundo momento aquele olhar me transmitia um erotismo muito forte. Foi aí que eu olhei para Túlio com receio de que ele percebesse, mas ele estava em outra conversa com o resto da mesa. Algo sobre algum professor tarado. Quando me voltei pra ela novamente e ela me lançou um último olhar divertido antes de começar a beber novamente e se juntar a conversa principal da mesa.

Olhei para o relógio novamente e já eram quase 4:00. No inicio eu estava perdido no meio da conversa entre os amigos, mas nada que o tempo e a cachaça nao desse um jeito. A noite havia sido boa mas já estava no clima de fim. Eu estava satisfeito por ter reencontrado um grande amigo e por ter feito algumas novas amizades também. Já começava a acreditar, afinal, que aqueles olhares da Rafaela que me deixaram sem jeito tinham sido mal interpretados pela minha mente embriagada. 4:30 e Túlio resolve ir embora. Eu também estava cansado. Fomos.
Eu, Túlio e Rafaela conversamos e rimos muito durante o caminho até que chegamos no meu prédio e eu desci. Me despedi de Túlio e depois de Rafaela. Mas quando chego na portaria, ela também desceu do carro. Eu fiquei olhando achando que eu devia ter esquecido algo e ela ia me entregar, sei lá. Mas ela vai até a janela de motorista como se fosse se despedir de Túlio. Fiquei olhando sem entender de dentro da portaria até eles começarem uma breve discução. Pelo menos parecia uma discução. Um minuto depois ele sai cantando os pneus e ela anda a passos largos em direção ao meu prédio e entra na portaria. Eu finjo estar olhando correspondencia e depois surpresa(muito mal) quando ela vem na minha direção.
- Rafaela! O que houve? Ta fazendo o que aqui? - Tentei disfarçar o nervosismo
- Caramba Beto. Você realmente não sabe? Eu moro aqui, ô mané. - Ela falou e a raiva no seu rosto evaporou num belo sorriso acompanhado de um pedala na minha nuca.
- Sério? Eu acho que nunca te vi por aqui. Você mora em que andar?
- Ah, fala sério. Eu te vejo quase toda semana. Inclusive ja dividimos o elevador algumas vezes. - Ela disse enquanto apertava o botão do elevador. - Eu moro no sétimo. E você no nono.
- Sim, sim hehehe. Me desculpa. Eu sou meio desligado. Mas agora que você falou eu to achando seu rosto familiar - Eu menti e dei um sorriso um pouco mais tranquilo.

Subimos no elevador juntos em silêncio. Ela parecia distante e pensativa, e eu cada vez com mais vontade de esquecer tudo e agarra-la ali mesmo. O elevador para num tranco leve. Sétimo andar. Ela abre a porta e sai em direção ao corredor distraída sem falar nada. Mas ela volta como se tivesse voltado a sí e vem e diz
- Boa noite Roberto - Ela diz me abraçando.
Eu mais uma vez tinha sido pego de surpresa. Mas era como se ela tivesse total controle sobre mim. Eu queria abraça-la mais forte e beijar a sua boca, mas com a mesma desenvoltura que ela veio ela foi.
- Boa noite Rafaela. Agente se fala.

9/01/2006

 
Rocky returns

Enquanto eu termino de escrever a parte 2 da historia

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